Ele
Sempre à tardinha, na hora do crepúsculo, eu tenho o costume de escrever as minhas viagens espirituais, que comumente faço, através da minha meditação de olhos fechados, agora, se são verdadeiras ou da minha imaginação, eu não sei e, por isso mesmo, fica a seu critério. São 17:12, a noite está chegando, o silêncio é total, tudo se anuvia à minha frente, e, quando dou por mim, vejo um lugar muito bonito, se descortinando com uma brisa bastante suave, estou numa cidade pequena, tendo no centro uma enorme praça e, no meio dela, um prédio, com uma torre enorme. Estou conseguindo ver este panorama, devido à altura em que me encontro, pois flutuo no vazio, numa sensação de que estou descendo bem devagar em direção ao solo. Sendo assim, percebo as pessoas me olhando, homens, mulheres e crianças, todos com uma roupa branca e translúcida. Por minha vez, começo a caminhar em direção a estes seres que me olham assustados, devido a minha indumentária ser mu...