Amenófis IV [01]
18:10, na minha frente descortina um oásis, mais adiante um rio com margens totalmente cobertas de plantas e árvores, mais no fundo, enormes edificações avermelhadas mostram a presença de uma grande cidade bem antiga, e, pelos meus conhecimentos geográficos, me encontro em pleno Egito do tempo dos faraós, deste modo, continuo caminhando sempre em direção ao panorama que estou vendo, a areia está muito quente, minhas sandálias me protegem pouco, todavia, estou me aproximando da vegetação, sentindo uma brisa bem confortante, já debaixo de uma enorme árvore, sigo o meu caminho, e começo a ver homens, mulheres e crianças passando por mim sem me notar, sinto-me totalmente invisível, mas não me preocupo, porque sei que estou no crepúsculo, e esta hora do dia tudo é possível, tem que está preparado, pois é, agora, vejo uma embarcação, entro nela, o barqueiro não nota a minha presença, pretendo ir pra outra margem, onde se encontra a cidade, que mais parece uma capital devido ao seu tamanho, embora sem ser visto, eu sinto cheiros, ouço vozes, o estalar da embarcação, tudo nitidamente, pena que eu não conheço a língua desta gente, que está por todos os cantos, percebo agora que estas pessoas caminham em direção a um pátio enorme dum prédio muito grande, cuja enorme janela mostra a imagem de um homem, vestido como um rei.
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